Em novembro de 2014 o coletivo Arquitetas Invisíveis recebeu apoio financeiro do Centro Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (CAFAU/UnB) e lançou sua primeira exposição física. A exposição recebeu cerca de 600 pessoas e apresentou um compilado da obra e vida de 26 arquitetas, as quais foram divididas em seis grupos: pioneiras, nas sombras, paisagismo, arquitetura, urbanismo e trabalho social. Historicamente, a exposição introduzia o visitante às dificuldades enfrentadas pelas primeiras mulheres a se graduarem na área, seguia pela falta de prestígio que muitas tiveram por terem trabalhado ao lado de grandes nomes da arquitetura e finalizava com expoentes nomes da arquitetura contemporânea, introduzindo o público a um imenso repertório de obras.

Em paralelo à exposição, foram organizadas palestras, mesas redondas, oficinas, exibição de filmes e documentários, que buscaram compreender melhor a relação entre gênero e atuação profissional, o papel das mulheres na arquitetura, a importância da discussão de gênero, a produção de mobiliário das mulheres, a relação do corpo feminino e a cidade no cinema brasileiro, a invisibilidade da produção feminina na história da arquitetura e do urbanismo, as relações de gênero e raça, a importância da promoção de ações de ensino e políticas públicas, entre outras.